Dr. Marco Antonio Rey de Faria:
No contexto atual da Oftalmologia, no qual somos cada vez mais “aparelhos dependentes” e cada vez mais cobrados ao mínimo erro, é importante termos a disposição em nossa clínica aparelhos que nos ajudem com precisão e confiabilidade nessa tarefa.
Assim, ao indicarmos uma cirurgia refrativa, temos que ter a mais precisa informação sobre os mapas de elevação corneanos tanto da superfície anterior como da posterior.
O Galilei por associar o Disco de Plácido ao Sistema de Sheimpflug de captação de imagem nos fornece todos os dados que necessitamos nessa tarefa.
Além do mais por ter uma escala de cores já programada para nos mostrar os desvios da normalidade, rapidamente percebemos as alterações mais importantes.
Além do mais, a imagem do disco de Plácido nos fornece informações importantes da qualidade do filme lacrimal que também serão úteis ao sermos questionados da indicação ou não de uma lente intraocular multifocal.
Um tópico interessante também é o seu módulo de cálculo da resultante do astigmatismo total combinado da face anterior e posterior da córnea para calcularmos com mais exatidão as LIOs tóricas.
Finalmente, ao acoplar o biômetro óptico ao aparelho, no G6, que embora ainda não tenha tido a oportunidade de avaliar sua precisão, me parece uma ideia muito feliz, pois além de agilizar o atendimento do paciente, ocupar menos espaço (cada dia mais caro e importante), podemos escolher direto a ceratometria que achamos mais adequada.
Dr. Marco Antonio Rey de Faria
Professor Adjunto da UFRN
